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Data base: negociações com o patronal não avançam – NOVA ASSEMBLEIA
Publicado em 11.07.2014 11:43:51
Sindicato convoca nova assembleia dia 18 de julho para discutir novas ações
Os docentes das escolas privadas de Salvador estiveram reunidos na tarde de quinta-feira (10), em mais uma assembleia de discussão da Data base 2014/2015 na sede do Sindicato dos Professores no Estado da Bahia (Sinpro-Ba).
Na reunião, o coordenador geral do Sindicato, José Jande enfatizou a estagnação das negociações com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe-BA). “No último encontro, o patronal admitiu o percentual de reajuste salarial de 6%, mas precisamos retomar pontos importantes como a remuneração dos trabalhos extra classe e o recesso escolar de 20 dias”, destacou.
Apesar do índice posto na mesa de negociação ser de 6%, Jande lembrou que muitas escolas já anteciparam um reajuste acima disso. “A postura de guardar uma carta na manga reflete a lógica do patronal, de que em uma última instância, frente a possíveis mobilizações, o valor será revelado”, acrescentou.
Frente a este impasse, a diretoria do Sinpro-Ba colocou a necessidade da categoria se impor, até mesmo com o respaldo do Jurídico do Sindicato, e entrar para um confronto mais objetivo com o patronal. “Caso este recue, ou se mantenha com a mesma postura, os docentes devem partir para uma negociação litigiosa”, reiterou Jande.
Mobilização
Desta maneira, os presentes frisaram a necessidade de ações estratégicas de mobilização, que contribuam em avanços na categoria, e evitem que se culmine um estado de greve. “Não precisamos atrelar a nossa luta somente à greve. Existem outras ferramentas, de mobilização da nossa base”, avaliou Allysson Mustafá, diretor do Sinpro-Ba.
Jande também lembrou que todo processo negocial tem nele incluso o recurso da greve. “Porém, este é o último, porque os prejuízos são muitos para todos”, advertiu.
A ação, realizada pelo Sindicato, nas intermediações do colégio ISBA, para deflagrar a real situação em que os professores atuantes na instituição se encontram, também foi trazida pela diretora do Sinpro-BA, Cristina Souto. “A repercussão do ato foi tão satisfatória que nos impulsiona a pensar outras ações neste sentido em prol do fortalecimento do nosso movimento”, avalia Cristina.
Ao final da sessão, os professores afirmaram que continuarão se alinhando quanto às novas estratégias de mobilização a serem tomadas pela negociação mais rápida com o patronal e decidiram por uma próxima assembleia no dia 18 de julho (sexta-feira), às 14h, cujo local será divulgado posteriormente.
Texto: Maria Helena Macêdo – Assessora de imprensa Sinpro-BA