Apresentação
Mantenedoras culpam mudanças no Fies pelo atraso das negociações do Ensino Superior
Publicado em 26.03.2015 21:38:42
Desde que o Ministério da Educação anunciou mudanças para 2015 nas regras para o uso do Fundo de Financiamento do Ensino Superior (Fies) e do Programa Universidade para Todos (ProUni), temos visto a abordagem dos meios de comunicação focada nos possíveis prejuízos aos alunos. Sem negar as dificuldades em relação à efetivação das matrículas, o Sinpro-Ba alerta a categoria de que o que está em jogo neste momento é o avanço da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) do Ensino Superior.
Todo ano as mantenedoras apresentam alguma dificuldade para impedir os avanços na negociação salarial e a bola da vez são as alterações nas regras do Fies. Vale lembrar que, ao longo desses anos de expansão do ensino superior privado, faltou regulação eficiente por parte do Estado, o que garantiu a estas instituições estabilidade nas suas receitas e acúmulo impressionante de capital. Hoje, a maioria das Faculdades e Universidades privadas são dependentes de financiamento público, embora não queiram se submeter à supervisão de instituições públicas.
O setor privado deseja o livre mercado para atuar, mas o Sinpro-Ba insiste que a Educação precisa ser tratada como uma concessão do Estado e, portanto, subordinada e regulada por ele.
Atenciosamente,
Diretoria Colegiada
Ainda sobre esse tema, veja a entrevista que Allysson Mustafá, diretor do Sinpro, deu no último dia 19 ao Jornal da Manhã da TV Bahia:
http://g1.globo.com/bahia/jornal-da-manha/videos/t/edicoes/v/defensoria-publica-espera-que-a-justica-aceite-acao-para-garantir-renovacao-do-fies/4046074/