Apresentação

Sinpro-BA faz palestra sobre trabalho docente e transtornos mentais
Publicado em 13.07.2015 18:15:35

Durante seminário promovido pelo Programa de Pós-Graduação da Saúde do Trabalhador, na Faculdade de Medicina – UFBA (PPGSAT), o Sinpro-BA, através de seu Departamento de Saúde, apresentou a palestra Se tudo que é sólido desmancha no ar, como avaliar o que não é sólido? Estudos sobre o trabalho docente e transtornos mentais, dor musculoesquelética e alterações vocais em professores.

O Seminário, ocorrido em junho, discutiu a trajetória de estudos em trabalho docente e saúde na Bahia, com foco nos aspectos teóricos e metodológicos das pesquisas e na análise das possibilidades e limites da articulação entre universidade, movimento sindical e o estado na luta pela definição de políticas públicas em defesa da saúde dos professores e professoras.

Passados vinte anos de sua criação, o Departamento de Saúde do Sinpro-Ba continua firme na sua política de atendimento à categoria, na reivindicação de melhoria na saúde do trabalhador e no desenvolvimento de pesquisas que possam produzir mais conhecimentos sobre o quadro de saúde dos docentes, possibilitando medidas preventivas e alertando quanto a necessidade de alterações no ambiente de trabalho e para além dele.

Psicóloga responsável pelo Departamento de Saúde do Sinpro-BA, a professora doutora Tânia Araújo, defendeu que a garantia de produção e divulgação desses estudos deve ser fruto de ações articuladas entre Entidades Sindicais, Iniciativas dos órgãos do Governo do Estado da Bahia e das Universidades. “Essa articulação é importante para fomentar políticas públicas que referenciem a saúde do trabalhador, através dos estudos e das pesquisas nessa área”, afirmou a doutora Tânia.

A professora e diretora do Sinpro-BA, Heloisa Monteiro, destacou o pioneirismo e as conquistas do Departamento de Saúde do sindicato e alertou sobre as dificuldades de divulgação dos estudos promovidos na Universidade. “Essas pesquisas podem contribuir muito para melhor entendermos a nossa sociedade, por isso, nós representantes dos trabalhadores, o governo e a universidade temos que pensar em alternativas urgentes para dar maior visibilidade as nossas pesquisas”, afirmou.

Diretoria
Sinpro-BA